Olá pessoal! Chegamos ao 4º artigo sobre a tomada de decisões.
Na semana passada, falamos sobre a importância de estabelecer métodos que facilitem a tomada de decisão e também a gestão dos processos na cadeia de produção.
Hoje, falarei sobre algo mais abstrato, delegar decisões.
Quando coordenamos uma produção, isso envolve mais do que controlar verbas, tratar de documentos e processos. Trata-se também de gerir recursos humanos. Uma equipe terá que ser contratada para realizar o trabalho.
Retomando a série anterior “Os muitos significados de SER produtor”, é necessário que se tenha muito critério para formar uma equipe. Seja qual for a função que será exercida, tarefas serão delegadas, e naturalmente, cada parte envolvida também tomará suas decisões.
Com exceção aos diretores de cena e fotografia e assistente de direção, a contratação da mão de obra fica a cargo do coordenador ou diretor de produção. Cabe a quem contrata avaliar bem as necessidades da produção e solicitar profissionais que atendam as mesmas. As vezes, por amizade, afinidade ou pressão de alguém, acabamos contratando alguém que não corresponda com essa necessidade. Isso geralmente acarreta algum problema, justamente por essa inadequação.
A inexperiência promove uma seqüência de decisões erradas ou incompatíveis com as necessidades estabelecidas. Quando isso acontece é problema na certa. O resultado é que cada decisão errada, atrasa o trabalho, e em alguns casos neutraliza outras funções. E mais, a responsabilidade recai sobre quem contratou.
Pensem bem em quem será contratado. A motivação passional, ou chamar um profissional menos “custoso”, pode acarretar problemas. Entendo que sempre queremos dar oportunidades para as pessoas que gostamos, e queremos que elas se desenvolvam. Mas decida sua contratação por critérios técnicos, isso sempre facilita o bom desempenho de uma equipe e no resultado final do trabalho.
Até a próxima semana!
por P.A. Nogueira,
Dir. de Produção e Platô
Nenhum comentário:
Postar um comentário